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E assim venho les contar a saga de nosso poeta errante, Lunar; coração jovem, nobre cavaleiro.  Apaixonado por uma delusão, inicía uma jornada em busca de autoconhecimento ao perceber a efêmera felicidade projetada pelo fascinante mundo externo. No caminho, após enfrentar profundo período de desconstrução, encontra a cura em meio à sabedoria dos mantras meditativos. Vislumbrando o próprio renascimento, tem um encontro com os espíritos da terra e atravessa um portal, que o remete à sua própria história e que o conecta com as raízes de seus antepassados. Na viagem encontra um amuleto de força. Uma relíquia escondida, adquirida na maior aventura já vivida pela humanidade, a pedra da lua. Enfim ele está pronto para a viagem ao fundo da própria alma. Solo Lunar fala de fragmentos do solo de uma região pampeana permeada de campo e sal. Fala de faróis e de concheiros. De sereias, piratas, índios, luas e sóis. Fala da identidade de um povo que se mistura à da própria mãe terra, da exuberância magnífica das plantes e dos animais. Fala do aprendizado da sutil conexão do ser consigo. Da música marmorizada em concretos sonhos lúcidos. Um final surpreendente. Um ciclo perene de autosustentação.

Solo Lunar

Esse projeto nasce da necessidade de continuação do trabalho poético musical de Lunar depois de uma pausa de dois anos após o fim da formação Lunar e Cia de São Jorge. Em 2015 o artista lançou o show Solo Lunar no Cine Dunas Cassino, produzido por Bruno Pires. O espetáculo contava com músicas ainda inéditas do autor, além de revisitações de canções dos trabalhos  anteriores. Foi nessa apresentação que o artista percebeu a possibilidade de construir um disco com cara de filme e por isso dispôs as músicas de forma que segue a “saga do herói” baseada na descrição do “monomito” contida no livro de Joseph Campbell, “O herói das mil faces”. O disco possui dezesseis faixas costuradas uma à outra de maneira que podem ser ouvidas em sequência contando uma estória. Elas também podem ser escutadas individualmente, já que possuem sonoridades distintas entre si. São treze músicas que correspondem às fases da clássica jornada, mais três faixas que conduzem à aventura através da interlocução poética de Sérgio Carvalho Pereira.  O repertório traz músicas dos dois discos anteriores, do show Aos Quatro Cantos, do show Solo Lunar e ainda composições novas especiais para a obra. O álbum foi gravado e mixado entre março de 2016 e setembro de 2018 no Organic Recording Studio (Rio Grande-Cassino); Foi produzido e mixado por Bruno Pires e Leonardo Bulcão. Foi Masterizado no Classic Master (Ribeirão Preto), de Carlos Freitas e tem a participação dos músicos Lucio Yanel, Lucas Fê, Ivan Beck, Marcelo Galarça, Christian Talaier, Dom Douglas Borges, Bernardo Grohs, Luciana Lima, Samuel Garcia, Taiana Tagliani, Paola Kirst, Pedro Borghetti, Chico Padilha, Beto Federal, William Tavares, Guilherme Curi, Luís Mauro Vianna, Gilberto Oliveira, Márcio Silva, Gleidson Oliveira, André Lacerda, Samuel Lopes, Cristian Soares, Marcelo Mirailh, Índio Ângelo Muchacho e Leonardo Bulcão.

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